Processos de Fossilização

Incrustação-Dá-se quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo se depositam em torno do ser morto, revestindo-o, sobre o animal vão-se criando camadas de minerais mas mantendo a sua forma. Acontece por exemplo em animais que morrem no interior de cavernas.
Recristalização-É o processo geral. Ocorre quando se dá um rearrajo da estrutura cristalina de um mineral. Há uma troca de materiais gradual entre o animal e a rocha em que fossiliza, dando-lhe estabilidade. É o processo que leva mais anos.
Mumificação-É o mais raro dos processos mas também aquele que nos dá mais informações porque se conservam todas as partes, tanto as moles como as duras do ser. Pode dar-se em gelo ou em ambar(resina). Para que se dê é necessário que o animal seja enterrado rapidamente. Acontece quando um ser fica aprisionado no ambar ou gelo e se mantém sem que sofra qualquer decomposição com o mesmo aspecto até que, por exemplo no caso de ser em gelo, se derreta a estrutura em que está aprisionado.
Mineralização-Quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos, como em madeira fossilizada, criam-se camadas minerais no interior de determinado material, dando-se um total preencimento dos espaços ocos.
Carbonificação-Transformação dos troncos em carvão mineral. O ser morre e vai libertando gradualmente três dos quatro gases que o constituem, oxigénio, azoto e hidrogénio até restar apenas carbono puro, nessa fase terminou o processo de fossilização e o material que fossilizou é agora carvão mineral.
Moldagem- É processo mais vulgar e resulta do preenchimento do interior das partes duras de um determinado ser vivo ou da moldagem da sua parte exterior.

Fossilizaçao-Introdução

A fossilização é um processo muito raro. Todos os seres podem fossilizar à excepção das bactérias por serem tão pequenas. Os fósseis são basicamente um ser ou marcas deixadas por um ser que foram preservados pelo tempo através de um determinado processo.

Icno-fósseis: não fazem parte do ser mas registam as suas actividades diárias. ex:gastrólitos(pedras que os dinaussauros engoliam para ajudar na digestao fossilizadas).

Os fósseis só se dão em rochas sedimentares e dão-nos informaçoes preciosas sobre a evolução das espécies, para além de terem um grande valor económico. ex: petróleo e carvão que são combustíveis fósseis.

processo geral de fossilização:

1-O animal morre.

2-É enterrado imediatamente longe, dos agentes decompositores.

3- A parte mole do animal desaparece e começa a haver troca de meteriais entre animal e a rocha sedimentar.

4-O fóssil fica enterrado a grande profundidade, com várias camadas de diferentes materiais sobre ele.

5-Até que, neste caso, devido a uma dobra e depois à erosão vem à superfície.

Morfologia da Superfície Terrestre

A profundidade total dos fundos oceânicos é de cerca de 4km mas so há condições de vida para os animais marinhos nos primeiros 150m porque so ate aí chega a radiação solar. A restante parte (o talude continental) é muito íngreme. Os findos oceânicos são cerca de 2/3 são totalmente planos, a parte mais irregular dos fundos é na sua maioria consequência da fractura da Pangea quando se dividiu em duas partes e criou uma enorme cicatriz na crosta e um enorme vulcão.

As dorsais médio-oceânicas são grandes cadeias de montanhas que dividem o oceano, têem 2km de altura e 2km para cada lado, no meio têem o enorme vale do Rifte.

A fossa oceânica é o limite entre a crosta oceânica e a crosta continental, é o local onde a crosta oceânica mergulha por baixo da crosta continental, destruindo-se; tembém lhe podemos chamar zona de Benioff ou zona de Subducção. A maior fossa conhecida é no Japão.

Para que fosse descoberta a morfologia da superfície inventou-se uma máquina, o Sonar. Este aparelho emite um som para o fundo do oceano e mede-se a distância até ao fundo pelo tempo que o som leva a ir e voltar para cima.

Teoria da Deriva Continental

Esta teoria foi proposta por Alfred Wegener e era a seguinte:

Dizia que há muitos milhares de anos todos os continentes estavam juntos formando um único super-continente chamado Pangea. Este era rodeado por um super-oeano, a Pantalassa. Passado algum tempo, este continente dividiu-se em dois, à parte superior dá-se o nome de Laurásia, à parte inferior Gondwana; estes dariam mais tarde origem aos actuais continentes do hemisferio Norte e do hemisfério Sul.

Há três dados muito importantes que apoiam esta teoria:

1º-dado geográfico-os contornos dos litorais de dois continentes diferentes (América e África) encaixam.

2º-dado panteológico-em ambos os continentes encontramos materiais iguais e exactamente da mesma idade.

3º-dado paleontológico-podemos encontrar em ambos os continentes exactamente o mesmo tipo de fósseis e da mesma idade.

http://www.youtube.com/watch?v=hk_r5DDT2DU

Tipos de Falhas

Uma falha só tem este nome se houver um deslocamento por mais mínimo que seja. Se a falha for de 90º chamamos-lhe "desligamento". Se for de qualquer outro ângulo podem chamar-se falhas normais ou inversas, apenas nestas podemos saber se se deram devido a forças compressivas ou distensivas.

As falhas Normais dão-se devido a forças distensivas. As falhas Inversas ou Reversas dão-se devido a forças compressivas.

Nas falhas, devido ao desnível provocado pelo deslocamento do solo, há uma parte que fica mais alta do que outra. À parte mais alta de uma falha chamamos Horst e à parte mais baixa da falha chamamos Graben. Se houver mais do que um desnível seguido então, uma mesma parte pode ser tanto Horst como Graben.

Tipos de Dobras

As dobras podem ser:

No entanto, apesar dos diferentes tipos de dobras todas são causadas por forças compressivas e todas elas são formadas por um flanco esquerdo, flanco direiro e charneira.